Conjunto de Dois Quadros Abstratos Linhas de Círculos Tons de Azul Ref N12AeB
Este desenho de um louco varrido, e não de um sonhador idealista, é colorido pela maneira como Cervantes diz que ele veio a dar com o mais estranho pensamento com que jamais deu algum louco neste mundo, e foi que lhe pareceu conveniente e necessário, tanto para o aumento de sua honra quanto para o serviço de sua república, fazer-se cavaleiro andante e sair pelo mundo com suas armas e seu cavalo em busca de aventuras. Daí em diante, Miguel Cervantes Saavedra passa a contar as desventuras do seu corajoso e desatinado protagonista.Será que você compreendeu o que querem dizer essas palavras? Será que você entendeu o que eu quis que elas dissessem? Será que eu mesmo as entendi? Será que você entendeu o que eu não queria que elas dissessem, mas assim mesmo elas disseram? Será que estas frases têm algum sentido intrínseco? Ou será que o sentido delas está no seu olhar? Mas, se for assim, como é que duas pessoas imaginariam sentidos parecidos, como sabemos que muitas vezes fazem? Mas, se não for assim, como é que as pessoas imaginariam sentidos tão diferentes, como também sabemos que elas fazem? A consciência da imensa distância temporal e cultural entre o autor e o leitor é fundamental para o desenvolvimento da hermenêutica, que buscava desenterrar o sentido original dos textos, que estava certamente coberto por uma espessa camada de entendimentos errôneos, desvirtuamentos preconceituosos, interpretações absurdas consolidadas na tradição.
Porquanto, a abordagem metodológica para conduzir o desenvolvimento do trabalho é necessária para o alcance de resultados confiáveis e válidos ( Gil, 2009 Gil, A. C. (2009). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas. ). No que tange aos aspectos metodológicos, esta seção descreve o delineamento da pesquisa para desenvolver o estudo. Segundo Gil (2009) Gil, A. C. (2009). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas. e Yin (2010) Yin, R. K. (2010). Estudo de caso: planejamento e métodos . 4. ed. São Paulo: Bookman. , para a condução de um trabalho é necessário definir uma estratégia de pesquisa pautada em sequência de atividades a serem realizadas. Essa postura contrapunha-se claramente à filosofia anterior, com sua tentativa infindável de desvendar os mistérios do mundo. Além disso, ela adotava uma postura claramente cientificista, que reduzia a filosofia à epistemologia, limitando-a a ser uma espécie de reflexão sobre as condições de possibilidade do conhecimento científico.
Na tradição medieval, essa ordem passou a ser também normativa, pois as finalidades do homem e das coisas eram estabelecidas pelas leis naturais fixadas pelo Deus cristão. Então, a realidade já não mais era guiada pela volátil vontade de deuses antropomórficos, mas era regida por um conjunto de regras imutáveis e eternas, cabendo ao teórico desvelar as leis naturais que definem o modo de ser do mundo. Porém, permanecia na tradição católica a tensão entre teoria e narrativa, pois é justamente o fato de a Bíblia conter (contar) uma série de narrativas que levou ao problema hermenêutico fundamental da idade média, que era diferenciar a narrativa histórica da alegoria.
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Assim, a história é um objeto que não se deixa estudar nos laboratórios científicos, não se deixa apreender adequadamente por leis da indução, revela-se em fenômenos particulares e complexos que não podem ser vistos apenas como a repetição de fatos segundo leis constantes e predeterminadas. E a captação dessas individualidades dotadas de significação não é um papel que possa ser adequadamente desempenhado pelo discurso científico positivista porque, em sua reconstrução abstrata do universal, a ciência moderna precisa deixar de lado tudo o que é particular, acessório, contingente, ou seja, tudo que é propriamente histórico. Uma tentativa nesse mesmo sentido foi realizada, no Brasil, por Roberto Lyra Filho, que buscava superar o jusnaturalismo por meio de uma historicização do sentido da justiça (que por sua vez, servia como sentido para o direito). Tendo claro que a estratégia básica dos jusnaturalismos é a fixação de um sentido transcendente, Lyra Filho tomou emprestado do teólogo Tilich a idéia de uma autotranscendência, que ele apresenta como uma espécie de imanência, afirmando que o Ser não está fora da totalidade dos fenômenos, e sim dentro dela[92].
Esse cientificismo não deve causar espanto, pois ele era a tônica dos discursos na época antifilosófica da virada do século XIX para o XX, quando se pregava um abandono da própria filosofia (taxada de metafísica), ou ao menos se considerava que o progresso filosófico consistia na filosofia tornar-se mais científica[118]. Para Schleiermacher, por mais que cada um desses campos pudesse ter algumas especificidades, tratava-se de várias aplicações do mesmo processo de compreensão, o que o fez idealizar o projeto de desenvolver uma hermenêutica geral, que abrangesse a interpretação de todos os textos, fossem eles escritos ou orais, antigos ou modernos, sacros ou profanos. Com isso, ele converteu a hermenêutica, de uma técnica auxiliar da teologia ou da filologia, em uma descrição unificada dos processos de compreensão. Esse, contudo, é um processo circular infindável, na medida em que não é possível conhecer todos os elementos comparativos que podem estimular novas projeções divinatórias.
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Assim, Wittgenstein reconheceu a existência do inefável, ou seja, de toda a ordem de coisas que escapa de um uso correto e lógico da linguagem: deus, alma, valores universais, direitos naturais, nada disso cabe na linguagem científica e filosófica e, portanto, eles não são conceitos que podem ser articulados em um discurso racional. É claro que eles podem, e devem, ser mantidos nos discursos poéticos e místicos e que é inegável a sua relevância para a humanidade. Porém, sobre eles é impossível qualquer pretensão de verdade, pois eles escapam da linguagem filosófica e, portanto, no tocante a eles devemos permanecer calados. Assim, a ciência e a filosofia não precisam negar o mistério das coisas, mas seria demasiada pretensão imaginar que seria possível traduzir em linguagem lógica tudo aquilo que escapa da racionalidade científica. Sobre esses temas, devemos continuar fazendo poesia e música, e não filosofia e ciência. Você tem a sua frente algumas folhas e, a partir dos rabiscos pretos que viu nelas, foi capaz de construir uma série de significados.
Com mais acerto, pintaríamos um Quixote moderno como um senhor de cinqüenta anos, inveterado espectador de filmes de aventura, que decidisse vestir um uniforme esdrúxulo e sair pelas ruas em busca de combater os vilões, desfazendo todo gênero de agravos e pondo-se em transes e perigos que, vencidos, lhe rendessem eterno nome e fama. Valle & Oliveira (2009) Valle, R. , & Oliveira, S. B. (2009). Análise e modelagem de processos de negócio: foco na notação BPMN (Business Process Modeling Notation). São Paulo: Atlas. relatam que o PCF (Process Classification Framework) é uma arquitetura para a melhoria de processos. Essa arquitetura permite que as organizações entendam as suas atividades internas por meio de uma visão sistêmica e não da forma tradicional, ou seja, por uma visão funcional hierárquica. A Figura 1 ilustra o modelo PCF (Process Classification Frameworks), com as principais categorias de processos que o modelo abrange. Na filosofia, o nome mais importante dessa corrente é Wittgenstein, que escreveu o Tractatus logico-philosophicus, com o objetivo de circunscrever aquilo que poderia ser tratado racionalmente pela linguagem filosófica.
2. O sentido dos discursos, onde habita?
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Essa redução da história a uma escatologia abre espaço a uma mitologia evolutiva, tal como a envolvida na narrativa que conta que os homens se reuniram em famílias, que se uniram em clãs, que se uniram em tribos, que se uniram em cidades, que se uniram em reinos, que se transformaram nos Estados contemporâneos, como se essa seqüência lógica tivesse algo a ver com o desenvolvimento histórico das sociedades. Como o historiador português António Hespanha disse dessa divisão, ela é tão lógica e simples que não faz sentido supor que ela tenha ocorrido assim[70]. Ocorreram, então, esforços no sentido de unificar os discursos da hermenêutica teológica e da hermenêutica bíblica, consideradas como aplicações particulares de um mesmo processo de compreensão. E o grande realizador dessa unificação foi o alemão Friedrich Schleiermacher, que é um marco no pensamento hermenêutico, pois foi o primeiro a oferecer um sistema hermenêutico coerente com a subjetividade moderna e os princípios epistemológicos de matriz kantiana. Essa introdução hegeliana da historicidade na filosofia foi uma inovação relevante, mas que conduziu a um discurso histórico predominantemente filosófico, e não científico.
Habermas, por sua vez, deve bastante às investigações de Apel, cuja obra tenta articular uma combinação entre a filosofia analítica e a hermenêutica[126]. Após esse esforço de mapeamento, costuma vir uma época de sistematização, na qual os especialistas gradualmente harmonizam os cânones tradicionais, percebem os pontos em que eles se contradizem e se completam e inventam estratégias para contornar essas contradições. Com isso, os conhecimentos dispersos gradualmente adquirem unidade e os conjuntos de regras justapostas se transformam em um sistema organizado de maneira racional e sistematizada. À medida que as entrevistas foram sendo realizadas e as modelagens dos processos, validadas, iniciou-se a descrição individual dos casos investigados. Todas as informações levantadas durante as entrevistas foram descritas individualmente com o intuito de se realizar uma análise comparativa entre os processos de negócio das empresas. Portanto, para melhor entendimento, buscou-se nessa etapa filtrar as informações semelhantes entre as empresas estudadas. Logo, as informações foram agrupadas e nomeadas, estabelecendo-se um padrão para diminuir a quantidade de modelos de processos de negócio. O Quadro 1 sintetiza as etapas metodológicas que conduziram o trabalho.
Por isso, a segunda regra do pensamento moderno (a primeira é a de somente aceitar como verdade o que for evidente para a razão) é a de reduzir os problemas a unidades menores, dividindo cada uma das dificuldades em tantas partes quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las[39]. Para ele, a compreensão tem início com uma análise gramatical, que analisa a linguagem e desconsidera a individualidade do autor. Embora essa perspectiva seja a mais objetiva, por ter como base as regras impessoais da gramática, ela também é muito limitada, pois é incapaz de evidenciar toda a carga significativa do texto. Porém, sem a interpretação gramatical, seria impossível realizar a interpretação psicológica, que busca reconstruir o ato criativo do autor, pois a única via aberta para a compreensão do homem é o seu próprio discurso.
Com esse passo, Kant pôde romper a dicotomia tradicional entre mundo físico e metafísico, que ele releu na forma de um conhecimento transcendental: o transcendental é o que transcende o físico, mas não aponta para um mundo das idéias, e sim para uma forma especificamente humana de perceber o mundo. Essa é uma grande marca do pensamento moderno, e ela assinala o nascimento de uma consciência reflexiva, que nasce de uma observação do nosso próprio modo de olhar: a consciência que se mira no espelho e percebe que ela própria é que dá sentidos ao mundo. Se fôssemos oniscientes, não dependeríamos desses métodos, pois nossa razão poderia apreender, simultaneamente, todas as informações relevantes para resolver um determinado problema. A condição humana, contudo, limita nossa capacidade de raciocínio a lidar com informações muito mais restritas, o que nos obriga a reduzir nossas observações a modelos conceituais simplificados. Um número elevado demais de variáveis torna os problemas tão complexos que eles acabam escapando de nossa capacidade de raciocinar sobre eles.
Essa consciência de que as tradições interpretativas obscurecem o sentido original dos textos consolidou-se especialmente a partir do renascimento, que marcou o início da ruptura com os modelos culturais medievais e o desenvolvimento de uma visão de mundo que está na base da modernidade. A narrativa acima me parece bastante muito útil para fins didáticos, mas também demasiadamente desconectada de uma compreensão histórica. Trata-se muito mais de uma reconstrução lógica, que enquadra a evolução do pensamento hermenêutico em uma narrativa padrão de historiografia retrospectiva, que dá um sentido evolutivo para a história, sob o grande custo de transformar o passado em uma mera preparação do presente[69].
Por isso, Schleiermacher afirmou que mesmo após essa repetida apreensão, toda compreensão sob esta visada superior, permanece somente provisória, e cada coisa nos aparecerá sob uma luz inteiramente distinta quando nós retornamos à obra particular após ter percorrido todo o domínio de composição que lhe é aparentado, após ter conhecido outras obras do autor, mesmo de gênero diferente, e, na medida do possível, a sua vida inteira. [67] Porém, a figura da espiral também é enganadora, pois ela sugere que a interpretação evolui na medida em que ela se torna mais profunda (se a espiral desce) ou melhor (se a espiral sobe), o que sugere um movimento rumo a um sentido determinado de perfeição. Porém, isso nos afastaria das críticas com que Nietzsche atacou a idéia de que o conhecimento é melhor tanto quanto mais profundo, crença essa que é arraigada na modernidade.
Essa transcendência interna não seria uma mera releitura da transcendência externa, que identifica o sentido na História no seu exterior, e não no seu interior. Portanto, não se trataria de um renovado platonismo, pois Lyra continuava negando a existência de um mundo das idéias jurídico, no qual estivessem contidos os valores universais e imutáveis do direito e da justiça. O modelo identificado neste trabalho pode orientar as empresas do subsetor de edificações a definirem a classificação dos processos por apresentar somente quais atividades podem ser realizadas. Contudo, o modelo não especifica procedimentos, tampouco métodos que devam ser adotados para a gestão da empresa e relacionados a critérios de avaliação de desempenho. O modelo provê uma visão única dos processos, apresentando-se as principais atividades de cada processo de negócio, com o intuito de transmitir um único linguajar dentro da empresa.
Aproveite! Compreensão é a palavra-chave nessa aproximação de disciplinas, inclusive porque indica que o ofício do historiador se aproxima mais da interpretação literária que do trabalho desenvolvido pelos cientistas naturais. As ciências ditas modernas trabalham com o método indutivo, que constrói verdades gerais a partir da observação da regularidade da ocorrência de fatos particulares. E o método científico é basicamente uma metodologia de verificação da veracidade de hipóteses explicativas acerca da efetiva existência de relações causais entre fenômenos empíricos. A ironia cáustica que atravessa toda a obra enfatiza o ridículo das novelas de cavalaria, com sua linguagem pomposa e seus cavaleiros tão invencíveis e inverossímeis quanto os super-heróis das atuais revistas em quadrinhos. Assim, o quixote contemporâneo não poderia ser o jovem Che revoltando-se (com ou sem razão) contra o capitalismo, pois no moderno mito de Guevara ecoa a própria figura ancestral do cavaleiro andante, e não a sua paródia quixotesca.
Por isso mesmo, a metáfora usada por Gadamer é a dos círculos, afirmando ele que a tarefa é ampliar, em círculos concêntricos, a unidade do sentido compreendido[130]. Então, o processo não é infinito porque ele se movimenta rumo a uma verdade inalcançável em sua perfeição, mas porque as conexões de sentido se tornam mais amplas e densas, e não mais profundas. Para usar uma metáfora botânica de Deleuze e Guattari, esse processo dá-se de uma forma rizomática (que apela para metáforas de ampliação, interconexão e redes), e não axial (que utiliza metáforas de profundidade e proximidade maior com o verdadeiro). A história humana, porém, não é a realização no mundo de leis universais prefixadas, ela não se deixa captar por uma redução abstrata em teorias matematizantes. O saber histórico trata das recorrências assim como do irredutível, do irrepetível, do único.
Em vez de uma ciência que se limitasse a descrever o seu objeto, o processo histórico era visto a partir de modelos metafísicos de compreensão, o que resultava em uma narração da história que partia de padrões não-históricos. E, como afirma Gadamer há muitas formas de pensar a história a partir de um padrão situado fora dela própria[87]. Von Humbold, por exemplo, pensa a história como um processo de decadência da perfeição dos modos gregos de vida; a teologia histórica gnóstica pensa o futuro como a restauração da perfeição dos tempos originais, Hegel pensa a história como a realização do espírito absoluto[88]. Em todos esses discursos, a história é pensada de uma forma a-histórica, pois o discurso histórico é organizado nas bases de uma filosofia idealista que não se coaduna com um estudo científico das fontes.
Voltando-se contra esse tipo de interpretação dogmática, Schleiermacher defendeu a autonomia do sentido do texto, pois o seu objetivo já não era revelar a verdade oculta no texto, mas compreender o próprio sentido do texto, independentemente da veracidade ou não desse significado. Somente ao dar esse passo é que Schleiermacher pode unificar o estudo de textos sagrados e profanos, clássicos e modernos, submetendo a compreensão de todos eles à mesma metodologia. O seu objetivo já não era compreender a verdade revelada no texto, mas entender o sentido do texto como expressão de um indivíduo cuja atividade criadora encerrou em um texto um sentido determinado. E é por isso que Gadamer diz que, na teoria de Schleiermacher, a compreensão e interpretação tanto da Bíblia como da Antigüidade clássica foram liberados do interesse dogmático[47]. A partir desse giro pragmático, a filosofia da linguagem passou a desenvolver instrumentos para uma compreensão lingüística de problemas históricos, que gradualmente passaram a integrar o instrumental teórico dos filósofos continentais. Por exemplo, a reflexão sobre o nível pragmático da linguagem permitiu uma conexão das preocupações lingüísticas com a crítica da ideologia da Escola de Frankfurt, cujos desenvolvimentos de matriz lingüístico estão na base da influente teoria da ação comunicativa de Habermas.
Porém, em pleno século XIX, por mais que fosse clara a deficiência dos métodos científicos para a compreensão histórica, tampouco havia ainda a possibilidade da afirmação de um saber racional que não fosse científico. O discurso filosófico estava em crise e as triunfantes ciências naturais eram o modelo incontrastável de racionalidade. Se ainda hoje essa concepção perdura no senso comum (em que a ciência continua sendo o único saber objetivamente confiável e a filosofia é vista como um exercício nefelibata de abstração), no final do século XIX isso era inda mais claro, pois sequer o conceito de ciência havia sofrido as duras críticas epistemológicas do século XX. Você que está em dúvida sobre qual tipo de quadro vai usar na decoração da sua casa ou escritório, sem dúvidas deve dar uma chance para os Quadros Abstratos. Esse tipo de arte não possui uma figura convencional definida, mas expressa o interior do artista e seus sentimentos. Por isso, o Quadro Decorativo Abstrato leva as pessoas a usarem a criatividade para imaginar o que significam as imagens e as combinações de cores, além de abrir portas para diversas interpretações diferentes.
Inicialmente, esse processo de metodologização consistia em uma espécie de mapeamento dos cânones interpretativos tradicionalmente utilizados. Esse movimento gerou compêndios de regras interpretativas tradicionalmente utilizadas nas atividades dos juristas, dos teólogos e dos filólogos, regras essas que normalmente contém em si muito bom senso, mas que não formam um todo coerente. Porém, por mais que esses conjuntos de cânones pudessem servir para orientar uma prática adequada, eles não formavam um sistema unificado e sistematizado de regras. Tratava-se ainda de uma compilação do senso comum, e não do desenvolvimento de um sistema moldado pelas exigências modernas de unicidade, racionalidade e coerência. Assim, no sentido de Lyotard, o saber histórico é narrativo e não científico. E, para utilizar as categorias delineadas na introdução, o saber histórico é hermenêutico, e não científico.
O início do processo de vendas das empresas A, B e C é semelhante, pois são os diretores que têm o contato de venda com os clientes, são eles que apresentam a proposta e recebem a contraproposta. Já a empresa D possui Departamento de Vendas específico para esse fim, o diretor deste departamento é o responsável pelo processo de vendas. A empresa E possui Departamento Comercial para realizar o processo de venda. Um ponto semelhante entre as empresas C e E é o recebimento de proposta de construção dos clientes, para que possam realizar o processo de venda.